WC-137 é um Boeing 707 com modificações militares. (foto: Wikimedia Commons/Divulgação)
Enquanto a tensão cresce, países monitoram área
Estados Unidos e Japão estão mobilizados para se defender no caso de um ataque vindo da Coreia do Norte a cada teste militar feito na região ou nova ameaça do ditador Kim Jong-un. Conforme esta crise política se desenrola, ambos os países têm feito um monitoramento extensivo de toda a região para garantir a sua segurança e de seus aliados no caso de algum teste ou até mesmo um ataque.
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Enquanto a Coreia do Norte tem feito testes nucleares, aviões capazes de realizar medições de radioatividade estão fazendo várias varreduras na região. Os EUA enviaram para áreas próximas de Pyongyang, capital do país, um WC-135, conhecido pela Força Aérea como “Constant Phoenix”. O Japão tem vigiado o perímetro com um jato Kawasaki T4.
O WC-135 saiu de sua base em Nebraska, nos Estados Unidos, até fazer uma parada em Okinawa, no Japão. De lá, fez pode seguir sua missão fazendo a varredura em todo o perímetro captando partículas na atmosfera para fazer a medição de radioatividade. Este avião é um Boeing 707 modificado com dispositivos que coletam estas partículas em filtros de papel para análise.
Esta aeronave em particular, de inscrição 62-3582, foi a mesma interceptada por dois caças su-30 da China em 2016 após invadir o espaço aéreo chinês.
Do lado japonês, cujo território é separado da Coreia do Norte por apenas 1000 km de oceano, tem feito estes voos de monitoramento com quatro jatos T-4, que são constantemente acionados assim que a Coreia do Norte anuncia novos testes nucleares.
O último teste realizado pelo país aconteceu em Punggye-ri, na região norte de seu território, em um complexo subterrâneo. De acordo com o site The Diplomat, a Inteligência dos Estados Unidos, este seria o maior teste já realizado lá: 140 kilotons. Para se ter uma ideia do potencial devastador, a bomba de Hiroshima, acionada em 9 de agosto de 1945, tinha uma potência de 15 kilotons.